Chapada Diamantina: cânions, grutas e cachoeiras fazem parte do cenário baiano

Composta por 57 cidades, só o Parque da Chapada, com 152 mil hectares, abriga as seis cidades mais visitadas. Este belo cenário fica localizado no coração da Bahia e tem mais de 300 cachoeiras, morros, cânions e 150 grutas.
Os atrativos mais populares podem ser conhecidos em torno de sete a dez dias passando pelas cidades de: Andaraí, Lençóis, Palmeiras, Mucugê, Ibicuara e Itaitê.

2 dias visitando as Grutas

Saia da cidade de Lençóis em direção ao rio Mucugezinho e ao Poço do Diabo, com direito até a tobogãs e poços ideais para banhos. O Poço do Diabo, principal atrativo do rio, é formado por uma queda d’água de 20 metros de altura ideal para pratica de tirolesa e rapel.

Depois siga para Iraquara, região que abriga a maioria das grutas da Chapada. Na Gruta Pratinha o turista pode fazer flutuação e apreciar o tom azulado com águas cristalinas. Galerias inundadas dão acesso à Gruta Azul, no qual os raios solares refletem no ambiente, iluminando o pequeno lago repleto de mineiras que deixam a água em tons azulados. Ambas as grutas tem uma infraestrutura com bar, restaurantes e sanitários que possibilitam o conforto dos turistas.

Aproveite também para se aventurar no Poço Encantado e no Poço Azul. O primeiro fica em uma cidade chamada Itaetê e a visita dura cerca de 40 minutos. Ele tem entre 30m e 61m cd profundidade e no período de abril a setembro, raios solares entram no poço e possibilitam uma vista deslumbrante. Já o Poço Azul na cidade de Nova Redenção é o local ideal para praticar flutuação e fazer snorkel. É possível avistar 21m de profundidade enquanto pratica a flutuação.

Contemplação do Poço Encantado  / Crédito:  Jota Freitas

Contemplação do Poço Encantado / Crédito: Jota Freitas

Poço Encantado / Crédito:  Ana Elisa Teixeira

Poço Encantado / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Gruta Lapa Doce  / Crédito:  Tatiana Azeviche

Gruta Lapa Doce / Crédito: Tatiana Azeviche

A Gruta da Lapa Doce também é um passeio imperdível. Ela é a terceira maior gruta do Brasil e foi moldada a partir da erosão de material calcário. Depois de descer 70 metros o turista pode observar formações geológicas. A grande atração é a formação de estalactites, estalagmites e cortinas. De lá, vale parada ainda na Gruta Lapa do Sol que abriga pinturas rupestres que datam de um período entre 12 mil e 30 mil anos. Dizem que os desenhos tratam de um possível calendário, pois as pinturas são raios que equivalem a números e dias dos meses.

Gruta Pratinha

Gruta Pratinha

Morro do Pai Inácio -  / Crédito:  João Ramos

Morro do Pai Inácio – / Crédito: João Ramos

Aventura no Vale do Pati

Para o viajante que procura um ótimo lugar para fazer trekking, vale a pena conhecer o local mais procurado do Brasil para está atividade! O Vale do Pati, que vai do povoado dp Guiné até Andaraí, proporciona uma caminhada de cerca de cinco dias com 80km passando pelo Morro do Castelo, Cachoeirão e outros pontos singulares da região. Todo o vale é esculpido em quartzo rosa com vasta mata atlântica que não possibilidade acesso de veículos.

Trekking no Vale do Pati

Trekking no Vale do Pati

Durante o passeio vale se hospedar na casa de nativos para conhecer um pouco da cultura e ter a vivência local, como experimentar a gastronomia regional.

Visita ao Morro do Pai Inácio

Considerado parada obrigatória da Chapada Diamantina, o Morro do Pai Inácio possui 1.200m de altitude e permite uma vista esplendida de 360º de toda Chapada, incluindo o Morro do Camelo e o Morrão.

Vista do Morro do Pai Inácio

Vista do Morro do Pai Inácio

Morro de Três Irmãos / Crédito: João Ramos

Morro de Três Irmãos / Crédito: João Ramos

O Morro no passado foi cenário de uma linda história de amor entre o escravo, Pai Inácio e a sinhazinha, filha de seu dono.

Cachoeiras que encantam

Cachoeira da Fumaça – Lá no Vale do Capão, fica localizada a cachoeira mais famosa da Chapada Diamantina. Há duas opções percorrer uma trilha mais simples de 6km ou um caminho de 20km com duração de três dias entre pedras, rios, e parando para acampar na mata.

Cachoeira da Fumaça  / Crédito:  Branco Pires

Cachoeira da Fumaça / Crédito: Branco Pires

Ao chegar a cachoeira debruce no penhasco e aprecie a queda d’água de 360metros de altura, que após a forte queda, vira vapor. Se tiver sorte ainda pode ser contemplado com um belo arco-íris.

Cachoeira do Sossego – Esse passeio é indicado para quem tem ótimo condicionamento físico. O percurso até ela tem 4km e cerca de três horas de caminhada numa trilha que segue pelo leito do rio. Vale a pena se banhar no poço que a cachoeira forma!

Cachoeira da Fumacinha – Com 100 metros de altura a trilha até a cachoeira pode ser feita de duas maneiras.

A primeira é com saída de Mucugê e um percurso de 14km de trilha com caminhada tranquila e chegar ao topo da cachoeira.

Cachoeira da Fumacinha

Cachoeira da Fumacinha

A segunda opção é chegar na cachoeira por baixo. E para isso deve-se pernoitar em acampamento na trilha. Neste caso a caminhada exige mais disposição uma vez que passa pelo leito do rio, percorrendo pedras mais íngremes.

Cachoeira do Buracão – Composta por cânios com cerca de três metros de largura e 90 metros de altura. Neste oásis natural é possível fazer um rapel de 86m sempre acompanhado por guias especializados. O passeio proporciona vista de todo o cânion e da flora local.

As cidades da Chapada Diamantina

Lençóis é a cidade mais conhecida da Chapada com suas casinhas coloridas e ruas estreitas que compõe o cenário de cidade histórica. Em 1845 surge a Vila dos Lençóis, junto ao tempo do garimpo e do minério. Repleta de casinhas e casarões antigos, a cidade é o ponto de partida da Chapada Diamantina.

Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacuinal (Iphan), Lençóis tem ruas íngremes e todas compostas por pedras. O clima é sub-tropical e é ideal que o turista opte por levar na bagagem roupas leves e confortáveis para poder fazer os passeios propostos.

Serrano de Lençóis / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Serrano de Lençóis / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Mucugê

Mucugê

No topo da cidade fica o Parque Natural da Muritiba, lá é possível fazer uma pequena trilha para conhecer algumas belezas naturais. Enquanto caminha o turista se depara com o Salão de Areia Colorida, formado pela erosão de rochas graníticas e conglomerados de arenito.

Você pode levar lembrancinhas com a areia para casa! As areias têm vários tons e são recolhidas por artesãos que enchem as garrafas com diversos desenhos e depois vendem como souvenires nas lojas de artesanato de Lençóis.

Depois da passagem pelo salão, após caminhar mais cerca de 20 minutos, o visitante chega na Cachoeirinha que conta com uma piscina natural ideal para relaxar e se refrescar.

O importante é não perder o pique já que depois há outra trilha em direção à Cachoeira da Primavera. Ela fica escondida entre os rochedos e a queda d’água tem seis metros de altura.

De volta ao centro da cidade, vale uma caminhada pelas ruelas estreitas parando nas lojas para comprar algumas lembranças feitas de pedras preciosas e pedras sabão.

Cultura também é um ponto forte de Lençóis. A pequena cidade é palco de um dos maiores festivais de cultura e música da Bahia, o Festival de Lençóis. Todos os anos o evento reúne mais de 15 atrações sempre com shows gratuitos no mês de agosto.

Nesta época do ano, a temperatura chega a 8 graus o que atrai turistas do mundo todo, em especial os europeus.
A vida noturna também é agitada e na Rua das Pedras, a mais famosa da cidade, ficam bares, restaurantes e até casas noturnas. Com certeza boa gastronomia e música diferenciada não faltarão na sua viagem.

Com apenas 400 habitantes, a pequena vila de Igatu é toda feita de pedra e por isso ganhou a fama de “Machu Picchu Baiana”. Grande parte da vila é composta por ruínas de pedras do garimpo datadas dos anos 30 quando a cidade chegou a ter 17 mil habitantes por conta dos trabalhadores que garimpavam ouro na região.

Casarão em Lençóis  / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Casarão em Lençóis / Crédito: Ana Elisa Teixeira

A visita a Igatu é ideal para amantes de história e casais que procuram tranquilidade e belezas naturais. A maioria das pousadas contam com piscinas naturais e construções feitos de pedras.

Quem quer saber um pouco da história da vila, vale a visita na Galeria de Arte e Memória, um museu a céu aberto com objetos antigos da época do garimpo e dos escravos.

Quem quer se refrescar nas cacheiras, ao redor da vila existem quatro quedas d´água: Califórnia, Córrego do Meio, Pombos e Rosinha.

Belezas naturais  / Crédito: Jota Freitas

Belezas naturais / Crédito: Jota Freitas

Com toda uma arquitetura neoclássica, Mucugê é rodeada de montanhas e dá acesso a trilha do Vale do Pati. A pequena cidade conta com atrativos da época do ciclo do diamante.

Mucugê tem o único cemitério tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (ISPHAN, 1980), no estilo bizantino, o Cemitério Santa Isabel é uma das atrações turísticas da cidade. O centro ainda guarda casas e casarões datadas do século 19.

Vale a pena visitar o Museu Vivo do Garimpo que conta a história da extração de diamantes na região.

Vale do Capão: santuário ecológico da Chapada

Localizado no município de Palmeiras, o vale é o local que mais atrai aventureiros em busca de caminhadas, cachoeiras e experiências com a natureza. Aquele que procura conhecimento e espiritualidade é o turista ideal para o Vale do Capão! Lá fica a cachoeira mais famosa da Chapada Diamantina, a Cachoeira da Fumaça.

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