Viajar para o Equador é sempre uma surpresa já que as atrações turísticas são tantas que é impossível não se apaixonar por esse país. Há cerca de duas horas de Quito, capital equatoriana, fica o povoado de Otavalo, um local habitado por muitos indígenas, que ainda falam o dialeto Quechua, que é muito visitado.
Para chegar lá, viaje pela rodovia Panamericana Norte apreciando as belas paisagens dos Andes e, aproveite para experimentar as empanadas de vento com milho, sopa de queijo e a truta com salada de abacate nas Cabañas del Lago, na beira do Lago San Pablo, na região de Imbabura. O local tem uma vista incrível que valerá cada momento.
Cabanãs del lago tem uma vista maravilhosa da província / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Cabanãs del lago tem uma vista maravilhosa da província / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Cabanãs del lago tem uma vista maravilhosa da província / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Empanadas / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Sopa de queijo com abacate do restaurante Cabañas del Lago / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Truta com salada e abacate no restaurante Cabañas del Lago / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Saindo do restaurante, depois de 20 minutos, o viajante já estará em Otavalo. Não deixe de reparar nas placas de sinalização em Quechua e se encantar com a beleza do local.
Otavalo tem uma das maiores feiras indígenas da América do Sul e é considerado um dos maiores mercados a céu aberto do mundo. São mais de 50 lojinhas com tapeçarias, artesanatos únicos, bananas e até chips de bananas que são muito adoradas no Equador, além de frutas e verduras. Todo o artesanato é feito lá mesmo, já que é possível observar algumas pessoas na barraquinha fazendo um xale ou um gorro de lã.
Mercado Otavalo / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Vendas em Otavalo / Crédito: Ana Elisa Teixeira
O preço? É tudo muito barato e pago em dólar. Pechinchar também é válido e, quanto mais objetos o viajante comprar, mais descontos ele vai ter. Vale lembrar também que as peças são únicas e totalmente artesanais. Não dá para ir ao Equador e não trazer de lembrança algo tão genuíno.
Se o viajante ainda quiser se aventurar pelos artesanatos indígenas, siga mais adiante até o povoado de Peguche, onde é possível ver as indígenas fazendo xales de diferentes cores, que serão vendidos depois em Otavalo. O mais impressionante é que elas tingem os xales com sangue de pequenos mosquitos que depois, misturados com algumas flores e até ervas, formam as cores roxa, azul, verde e vermelha.
Artesã ensina a colorir os xales com sangue de mosquito / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Com novelos de lã / Crédito: Ana Elisa Teixeira
Criancinha em Peguche com a mão suja de tinta que colore os xales / Crédito: Ana Elisa Teixeira
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