Sair da terra da malhação, Califórnia, para aterrizar na maior concentração de Dunkin’ Donuts store por metro quadrado do planeta, ao menos eu intuo que seja pois existe literalmente uma em cada esquina quando não duas, é uma mudança cultural e tanto! Assim como há vários Brasils, também há muitos USAs.
Dona de uma arquitetura exuberante de deixar qualquer um encantado a cada passo percorrido, Chicago convida a um delicioso passeio turístico por suas ruas, parques e inúmeros museus. Pontos como The Magnificent Mile, Millenium Park, The bean, Navy Pier, Michigan, Michigan Avenue, The Metropolitan Museum of Art, Wills Tower são obrigatórios aos visitantes, e é claro um lugar no barco que entra pelo Chicago river mostrando os gigantescos e belíssimos arranha-céus.
Vista para Lake Michegan / Crédito: Paula Oliveira
Com tanta beleza é de se duvidar que Chi-town, como é também conhecida, foi destruída por um imenso incêndio em 1871, ano em que o seu estrondoso crescimento não pode ser acompanhado por um plano diretor, assim conta o locutor do barco enquanto atravessamos o river: “A cidade se ergueu com maestria sobre as cinzas que a devastou. Arquitetos renomados se responsabilizaram pelo seu desenho atual”.
A fama de “windy city” é mais que merecida, apesar de ter sido recebida com dois warm days, logo logo a ventania e a chuvinha deram suas boas vindas me fazendo correr a uma loja por roupas quente e um sapato mais confortável. Ufa!
Paula em Chicago / Crédito: Paula Oliveira
The Bean, Chicago / Crédito: Paula Oliveira
O frio rigoroso é de deixar todos em casa de baixo dos cobertores, dizem os moradores que no último inverno tiveram dias de trabalhos suspensos devido as temperaturas a baixo de zero.
Reservar um tempo para ouvir um bom blues em um dos bares da cidade é indicado a qualquer um que queira conhecer o refinamento dos sopros, já que a cidade é de longe lembrada pelo estilo musical.
A cidade de Al Capone também é conhecida pelo alto índice de criminalidade – maior entre as grandes metrópoles americanas – e mantém viva a história do gangster relembrado em fotos que decoram o bar que habitualmente visitava “Green Mill” na parte norte. Seus frequentadores não são lá solícitos a contar a história do lendário criminoso pelas ruas de Chicago, mas essa aí é outra característica local, um ar rude entre os moradores. Ou talvez eu que amoleci demais com os anos na California, por que o jeito super seco e grosseiro dos Chicagoans me assusto um tanto.
Teatro de Chicago / Crédito: Paula Oliveira
Assutador também foi o fato de quase não me deparar com brasileiros pela cidade. O português que não raramente é dito em animado e bom tom não deu o ar da graça por onde passamos, salve um policial que reconhecendo-nos brasileiros se aproximou arranhando um bom português e dando dicas sobre sua hometown.
Para quem pensa em visitar a cidade o melhor é deixar um roteiro prontinho para não perder tempo e aproveitar tantas atrações. O passeio de barco pelo Chicago river custa por volta de US$35 e renderá belas fotos, o Art Museum é mais um ponto que não pode ficar de fora da lista por tanta cultura e belíssimas imagens, e para quem não tem medo de altura o Willis Tower com mais de 400 metros de altura distribuídos 110 andares é indispensável! Para a noite um show de blues cai muito bem, e desfrutar da arquitetura das movimentas ruas da Magnificent Miles é gratuito e inesquecível.
Passeio de barco pelo Chicago River / Crédito: Paula Oliveira
Paula curte a cidade de Chicago / Crédito: Paula Oliveira
Millenium Park / Crédito: Paula Oliveira
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