Socorro (SP), onde a natureza dá o tom

Logo na entrada, o letreiro que diz “onde ainda se vive”, nos alerta que a vida agitada da capital paulista, muitas vezes, também merece uma folga.

Vento no rosto e sensação de bem estar, Socorro (SP) é uma das poucas cidades que ainda podem se gabar quando o assunto é qualidade de vida – e, não à toa, a pequena região é dominada por uma área rural de 430,3 Km2, contra 18,9km2 de área urbana.

Socorro está a apenas 130km da capital paulista e 115km de Campinas. Com tantos motivos, a pequena cidade do interior de SP é uma boa opção para quem quer fugir do caos da capital e curtir a natureza.

Passeio a cavalo / Crédito: Ulisses Koketu

Passeio a cavalo / Crédito: Ulisses Koketu

As boas vibrações que emanam dessa natureza fazem um convite para que os visitantes desfrutem das diversas atividades ligadas ao ecoturismo, entretanto, a busca pelos esportes de aventura, ainda é o destaque da cidade.

Foco, equilíbrio e concentração!

No Parque Ecológico Monjolinho, o arvorismo tem duração de aproximadamente uma hora e meia. São 17 obstáculos desafiadores, que demandam muita concentração.

Logo no primeiro desafio, deparamos com uma longa ponte feita com pedaços de madeira. Na sequência, uma rede emaranhada nos intimida, e é preciso se pendurar para atravessá-la. Há também um longo tronco suspenso por apenas duas cordas, que, com muito cuidado e equilíbrio, é possível passar sem muita dificuldade.

É na corda bamba, entretanto, que a coragem e o fôlego devem ser retomados com força total. Ela cruza uma cachoeira e, apesar do medo, ao olhar para baixo, a sensação de “flutuar” sobre as suas águas faz afastar qualquer tipo de insegurança.

Pico da pedra onde é realizada a queda da tirolesa voadora / Crédito: Ulisses Koketu

Pico da pedra onde é realizada a queda da tirolesa voadora / Crédito: Ulisses Koketu

Ao final, uma mini tirolesa de 80m encerra o circuito. Após tantos esforços, é hora de recompor as energias com um delicioso almoço. O empreendimento tem um restaurante com vista privilegiada para o Rio do Peixe. A comida é simples, mas saborosa, e contêm em seus ingredientes aquele toque especial que só as cidades interioranas têm.

O Parque, além do Arvorismo, oferece mais oito atividades: Tirolesa, Bóia Cross, Rafting, Rapel, Eco Boat, Off Road, Passeio de Lancha e Stand Up Paddle. O preço por atividade oscila entre R$ 20,00 e R$ 95,00. As regras e condições para a prática de cada esporte podem ser vistas no site
www.parquedomonjolinho.com.br.

Voando entre dois Estados

Espanto é o sentimento mais comum para quem vê pela primeira vez: Tirolesa Voadora. Não por menos, a atividade tem a distância de 1km, atinge a velocidade de 60km e, pasmem, tudo isso é feito em apenas 58 segundos.

Diferente da tradicional tirolesa, cujo trajeto é feito sentado, nesta, o visitante vai deitado, como se, de fato, estivesse “voando”. A instrutora do hotel fazenda Parque dos Sonhos, ainda, nos contou um fato curioso. Esta é a única tirolesa onde é possível estar em dois estados ao mesmo tempo. Isso porque o empreendimento construiu a atividade justamente sobre o rio que divide São Paulo de Minas Gerais.

Mas, antes de chegar lá, é preciso realizar dois passeios que são pra lá de agradáveis. No primeiro, uma espécie de carroça, sob o comando de um trator, realiza um trajeto onde é possível contemplar uma imensa área verde – e é neste momento que conseguimos compreender a dimensão do hotel fazenda.

A próxima parada é o celeiro de cavalos. Lá, com a ajuda de dois guias, nos preparamos para a segunda etapa do passeio. Já montados sobre os cavalos, começamos a galopear em uma estrada que dá acesso às plantações, animais e também a uma área exclusiva dedicada a coleta seletiva.

A longa subida com os cavalos indica que o destino final está perto. Já no topo da pedra, ao deparar com a vista, é impossível não ficar deslumbrado. Mas, ao mesmo tempo, o medo e a vontade de desistir vêm à tona. Do grupo de nove pessoas que realizaram o trajeto, apenas cinco tiveram coragem para seguir adiante.

Experimentamos o passeio / Crédito: Ulisses Koketu

Experimentamos o passeio / Crédito: Ulisses Koketu

Celeiro de cavalos / Crédito: Ulisses Koketu

Celeiro de cavalos / Crédito: Ulisses Koketu

Equipamento, capacete, cordas de segurança e o “OK” do instrutor liberando a queda. A adrenalina corre pelas veias e é tudo muito rápido. A sensação é tão libertadora que só conseguimos desejar que aquele momento durasse por mais alguns minutos. Ao chegar à outra ponta, um único pensamento vem à mente: de novo, de novo e de novo!

O complexo recreativo possui mais de 100 atividades espalhadas num terreno de 300 mil m2. A fauna e a flora entram em perfeita sintonia: é possível encontrar árvores importantes como pau-brasil, jequitibá, urucum e ipê amarelo, além de um pomar com mais de 200 tipos de frutíferas, onde o visitante pode degusta-las direto do pé.

Para reservas e consultados, entre no site www.parquedossonhos.com.br.

Você sabia que Socorro tem turismo de aventura para todos?

Você sabia que o Hotel Fazenda Parque dos Sonhos é reconhecido – e premiado – internacionalmente por ser um dos empreendimentos hoteleiros mais acessíveis do mundo? Lá, a regra é clara: turismo de aventura para todos. A empresa possui 10 atividades adaptadas e, além disso, com o apoio do Ministério do Turismo, está projetando mais 10 esportes adaptáveis.

Vista da área de verde de Campos dos Sonhos / Crédito: Ulisses Koketu

Vista da área de verde de Campos dos Sonhos / Crédito: Ulisses Koketu

E não para por aí: a empresa oferece 22 chalés totalmente adaptados, proporcionando condições de alcance, além de segurança e autonomia. Possui também sinalização vertical e horizontal com rotas acessíveis, cardápios em braile, central de reservas para surdos e espaço para cão guia.

Entre as atividades adaptadas, estão tirolesa, arvorismo, passeio de trator, charrete, trole, bicicletas, triciclos e quadricíclos adaptados com mais de 10 modelos diferentes.

CRISE HÍDRICA DE SP TAMBÉM AFETA INTERIOR E PREJUDICA DESEMPENHO DE EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM ESPORTES DE AVENTURA

Fique atento: a forte estiagem que tem atingido a capital paulista também teve reflexo em empreendimentos especializados em oferecer atividades de esportes radicais na cidade de Socorro (SP).

“70 anos que não há uma seca tão forte por aqui”, comenta Sebastião Ginghini, 60, proprietário do Parque Ecológico Monjolinho. Com a queda do nível dos rios, Ginghini ainda afirma que a atividade de Rafting, por exemplo, diminuiu em 30%.

Uma das estratégias adotadas pelo empresário, com o objetivo de minimizar os efeitos causados pela seca, é de promover as atividades que não necessitam de água.

O Parque dos Sonhos também sente o efeito da crise. A empresa, neste caso, também tem sugerido atividades terrestres na tentativa de equilibrar a demanda.

No geral, as empresas têm adotado essa medida. O resultado também se mostrou positivo. Os turistas continuam a frequentar os estabelecimentos, porém, não com a mesma intensidade. Os esportes de aventura sobre as águas ainda são os mais procurados.

A revista digital Viagens e Rotas viajou para Socorro, em São Paulo, a convite da Aprecesp (Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo).

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