Passeio pelo Mercado Ver-o-Peso em Belém do Pará

O Complexo Ver-o-Peso, maior feira livre da América Latina, é um dos pontos turísticos e locais mais visitados em Belém, Pará. Desde 1625 esse mercado, as margens do Rio Guamá, faz parte da região portuária revitalizada da capital paraense.

Barcos no Rio Guamá em frente ao Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Barcos no Rio Guamá em frente ao Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Sua história deu nome ao local, visto que o Ver-o-Peso começou em Belém como entreposto fiscal. Um local aonde os portugueses estabeleciam o controle da alfândega na Amazônica, criando assim tributos nos quais eram necessáriom passar pela Casa do Haver o Peso. Lá um funcionário media, através de uma balança, as transações comerciais para conferir o peso das mercadorias, além de cobrar os devidos impostos.

Complexo Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Complexo Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Depois de “ver tanto o peso”, o Complexo do Ver-o-Peso surgiu como um mercado de peixe fresco, praça de alimentação, feira, artesanato e tudo de fresco e bom que se pode encontrar em Belém.

Mercado Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Mercado Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Frutas, peixes e tudo que há de bom

O mercado é famoso principalmente pela variedade de peixes, camarões e caranguejos frescos que são comprados pela maioria dos grandes restaurantes de Belém.

Ao passear por ele, o cheiro nem sempre é agradável, mas para as compras tudo é tão mais bonito e fresco que vale a pena passar pelo menos umas 2 horas explorando o mercado.

É possível até comprar galinhas, ainda vivas que ficam expostas em uma das áreas do Ver-o-Peso.

Galinhas vendidas no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Galinhas vendidas no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

As frutas da região estão por toda parte e com uma aparência jamais encontrada em supermercados comuns. Variedade de cores, tipos, tamanhos com preços convidativos.

Frutas frescas do Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Frutas frescas do Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Frutas frescas do Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Frutas frescas do Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Há ainda os produtos clássicos paraenses como: açaí, maniva (folha da mandioca para fazer maniçoba), tucupi, pimentas de cheiro e muito mais…

Maniva para fazer maniçoba / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Maniva para fazer maniçoba / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Itens Paraenses no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Itens Paraenses no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Você também ficará impressionado com a variedade de castanhas-do-pará que custam entre R$25 e $45 o quilo.

Castanhas-do-Pará e de caju / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Castanhas-do-Pará e de caju / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Castanhas-do-Pará / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Castanhas-do-Pará / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Gastronomia

Uma boa pedida é almoçar em uma das mais de 20 barracas do complexo. As barracas servem itens parecidos entre si e você poderá encontrar coxinha de carne de caranguejo, açaí com peixe frito ou camarão, maniçoba, tacacá, filhote e pirarucu acompanhando com iguarias típicas e uma grande variedade de sucos das frutas da região.

Artesanato

Tudo vendido no artesanato é da cultura paraense e da amazônia. Lá é possível encontrar produtos feitos de miriti (uma árvore da região que tem uma aparência de madeira mais é leve como uma pluma).

Artesanato no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Artesanato no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Há itens de cerâmica marajoara e tapajoara para levar como lembrança de Belém, bijuterias feitas com sementes de plantas locais, árvores e outros itens da natureza que vão enfeitar ainda mais a sua casa.

Enfeitar a sua casa com cerâmicas marajoaras / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Enfeitar a sua casa com cerâmicas marajoaras / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Lembranças do Pará, Cerâmica / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Lembranças do Pará, Cerâmica / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Artesanato no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Artesanato no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Vale comprar um amuleto Muiraquitã, em formato de uma rã ou sapo. O simbolo faz parte de uma lenda indígena que diz que as índias icamiabas, depois de mergulharem em um lago a meia noite, traziam um barro verde que ao manuseá-lo dava forma a vários animais.

Tudo feito com itens naturais da amazônia, Artesanato no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Tudo feito com itens naturais da amazônia, Artesanato no Ver-o-Peso / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Ao formar rãs, os amuletos eram dados para o Guaceris (tribo a região amazônica) para que service como amuleto em seus pescoços, oferecendo boa sorte. Dizem que quem ganhar um amuleto do Muiraquitã será feliz para sempre.

Crenças as erveiras

Oitenta barracas do Complexo Ver-o-Peso são das erveiras que passam de geração para geração com uma cultura baseada em crenças e lendas da amazônia.

Perfumes das erveiras / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Perfumes das erveiras / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Lá o viajante pode comprar potes de perfume com líquidos coloridos com significados diversos: “Talismã da Emprego”, “Amansa Corno”, “Amansa Sogra”, “Perfume de Carrapatinho”, “Cala a boca”, “Cheiro do Pará”, “Segura Marido”, entre tantos outros.

Perfumes das erveiras / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Perfumes das erveiras / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Amansa Corno Perfume / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Amansa Corno Perfume / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Os homens podem apostar até em comprar e beber um viagra natural…Tem até chifres de búfalo que garantem que ao rapaz ou moça que tendo ele como amuleto, os chifres passarão longe…

Chifres, banhos e mais / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Chifres, banhos e mais / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Todo ano, para o Réveillon é vendido banhos para boa sorte e conquistar fortuna que elas garantem que dá resultado.

Banho de ano novo / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Banho de ano novo / Crédito: Ana Elisa Teixeira

A chegada do Açaí pelo Rio Guamá

A madrugada no Complexo do Ver-o-Peso também é animada. É possível ver os barco chegando com todos os peixes, camarões e frutas frescas das ilhas próximas a Belém.

A chegada do açaí pode ser vista a qualquer momento…

Chegada do açaí ao Ver-o-Peso às 20h / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Chegada do açaí ao Ver-o-Peso às 20h / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Chegada do açaí ao Ver-o-Peso às 20h / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Chegada do açaí ao Ver-o-Peso às 20h / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Compartilhe dicas, histórias e dúvidas sobre o Mercado Ver-o-Peso nos comentários. 😉

As opiniões aqui citadas são da Editora que esteve no Pará por 10 dias para um trabalho incrível em comemoração aos 400 anos de Belém com o site Diário do Turismo. Você pode acessar a Revista Digital do Diário aqui.

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